Momentos de Uma Vida Distante (2004/12/03)
O que fica desta vida são momentos
Momentos que não se repetem
Momentos que se perdem
Se não os aproveitares
Se não mergulhares
Se parares para pensar...
Já saíste do momento
E é pouco provável
Que consigas lá voltar
Porque um momento
É algo que o tempo
Raramente volta a dar
O tempo
Por vezes, voa
Outras, parece que nem se move
O tempo, que tudo dá
O tempo, que tudo tira
E quase nada devolve
O brilho de um olhar, radiante de emoção
Um orgulhoso pedalar, pleno de satisfação
Uma noite de verão, na praia, à volta de uma fogueira
Uma noite de verão, na praia, nos braços dela, a primeira
Uma noite de verão, na mata, num pequeno descapotável
"É melhor desistirmos, isto não é nada confortável"
Uma tarde inteira num miradouro, a namorar
Uma noite inteira, por Lisboa, a passear
De madrugada, comer bolos acabados de fazer
Ir sair até um bar, e beber, beber, beber
Os concertos em Cascais, no saudoso pavilhão
Tanta adrenalina à solta, no meio da confusão
O combóio cheio de metálicos no regresso a Lisboa
O cheiro era de meter medo, mas era tudo gente boa
Uma anedota sem piada que nos fez rir até cair
A rapariga desesperada que pôs um de nós a fugir
Num passeio à beira-mar, encharcados por uma onda
Numa terrinha pacata, um fim-de-ano de desbunda
Os passeios à beira-rio, nas noites de inverno
A andar, para afastar o frio, esse inimigo eterno
As nossas sessões de video, tipo "Missão Impossível"
Para não acordar os pais, sempre com um cuidado incrível
Aquelas noites sem fim, cheias de conversa mole
Filosofia, e música, e mulheres, e futebol
Mas, acima de tudo,
Uma vida pela frente, cheia de possibilidades
Tantos sonhos que a gente tinha com aquela idade
Esta noite ergo o copo
À saúde desses tempos
Mas, principalmente, a ti
E recordo amizades
E afogo as saudades
Daqueles com quem cresci
E tento compreender...
Tanto tempo sem te ver
Porque foi que te perdi
Momentos que não se repetem
Momentos que se perdem
Se não os aproveitares
Se não mergulhares
Se parares para pensar...
Já saíste do momento
E é pouco provável
Que consigas lá voltar
Porque um momento
É algo que o tempo
Raramente volta a dar
O tempo
Por vezes, voa
Outras, parece que nem se move
O tempo, que tudo dá
O tempo, que tudo tira
E quase nada devolve
O brilho de um olhar, radiante de emoção
Um orgulhoso pedalar, pleno de satisfação
Uma noite de verão, na praia, à volta de uma fogueira
Uma noite de verão, na praia, nos braços dela, a primeira
Uma noite de verão, na mata, num pequeno descapotável
"É melhor desistirmos, isto não é nada confortável"
Uma tarde inteira num miradouro, a namorar
Uma noite inteira, por Lisboa, a passear
De madrugada, comer bolos acabados de fazer
Ir sair até um bar, e beber, beber, beber
Os concertos em Cascais, no saudoso pavilhão
Tanta adrenalina à solta, no meio da confusão
O combóio cheio de metálicos no regresso a Lisboa
O cheiro era de meter medo, mas era tudo gente boa
Uma anedota sem piada que nos fez rir até cair
A rapariga desesperada que pôs um de nós a fugir
Num passeio à beira-mar, encharcados por uma onda
Numa terrinha pacata, um fim-de-ano de desbunda
Os passeios à beira-rio, nas noites de inverno
A andar, para afastar o frio, esse inimigo eterno
As nossas sessões de video, tipo "Missão Impossível"
Para não acordar os pais, sempre com um cuidado incrível
Aquelas noites sem fim, cheias de conversa mole
Filosofia, e música, e mulheres, e futebol
Mas, acima de tudo,
Uma vida pela frente, cheia de possibilidades
Tantos sonhos que a gente tinha com aquela idade
Esta noite ergo o copo
À saúde desses tempos
Mas, principalmente, a ti
E recordo amizades
E afogo as saudades
Daqueles com quem cresci
E tento compreender...
Tanto tempo sem te ver
Porque foi que te perdi
4 Comments:
Isto quase parece, transmissão de post :)
Sim :)
Entretanto, estive no Sea Place, e vi o teu. Este foi por causa da pergunta da Patrícia, sobre a minha idade. Qd estava a responder, lembrei-me disto.
É dedicado a um amigo, q já morreu.
:) e é uma belissima deidcatória
Beijo e good weekend :)
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