Digam A Deus Para Esperar Sentado (1990-11-15)
Pouso a minha enxada
Na terra macia
E vejo o pôr do sol
Numa beleza alaranjada
Acaba mais um dia
Onde é diferente todo o igual
E dá-me a certeza de que sou imortal
Descanso em minha casa
Festejo no meu palácio
Protejo-me no meu castelo
Sonho na minha cabana
Embalado pelas ondas
Nunca ouvi nada tão belo
Eu nunca hei-de morrer
Para quê? Não é preciso
Estou aqui muito bem
Encontrei o meu paraíso
Já não vou a nenhum lado
Digam a Deus para esperar sentado
Ela aproxima-se
Suave como a brisa
Que sopra de onde o azul encontra o azul
Senta-se ao meu lado
E toca-me, quase por acaso
E a brisa vai-se transformando em temporal
E dá-me a certeza de que sou imortal
Olhos nos olhos
Corações abertos
Duas almas que se tocam
E que se envolvem
Num diálogo em silêncio
Que se confundem e se trocam
Nós nunca iremos morrer
Para quê? Não é preciso
Estamos aqui muito bem
Encontrámos o nosso paraíso
Já não vamos a nenhum lado
Digam a Deus para esperar sentado
E eis então que chegam
Duas pequenas estrelas
À volta da Lua e do Sol
É a Primavera
Que corre à nossa volta
Sem sequer sonhar com o mal
E dá-me a certeza de que sou imortal
E nos seus olhos
Nos seus sorrisos
Eles dão-nos a certeza
De que, quando crescerem,
Não perderão
Essa inocente beleza
Nós nunca iremos morrer
Tu e eu e as duas estrelas
E sabe mesmo bem
Poder ver coisas tão belas
A brincar e a aprender, ele e ela, lado a lado
Nós não vamos a nenhum lado
Digam a Deus para esperar sentado
Na terra macia
E vejo o pôr do sol
Numa beleza alaranjada
Acaba mais um dia
Onde é diferente todo o igual
E dá-me a certeza de que sou imortal
Descanso em minha casa
Festejo no meu palácio
Protejo-me no meu castelo
Sonho na minha cabana
Embalado pelas ondas
Nunca ouvi nada tão belo
Eu nunca hei-de morrer
Para quê? Não é preciso
Estou aqui muito bem
Encontrei o meu paraíso
Já não vou a nenhum lado
Digam a Deus para esperar sentado
Ela aproxima-se
Suave como a brisa
Que sopra de onde o azul encontra o azul
Senta-se ao meu lado
E toca-me, quase por acaso
E a brisa vai-se transformando em temporal
E dá-me a certeza de que sou imortal
Olhos nos olhos
Corações abertos
Duas almas que se tocam
E que se envolvem
Num diálogo em silêncio
Que se confundem e se trocam
Nós nunca iremos morrer
Para quê? Não é preciso
Estamos aqui muito bem
Encontrámos o nosso paraíso
Já não vamos a nenhum lado
Digam a Deus para esperar sentado
E eis então que chegam
Duas pequenas estrelas
À volta da Lua e do Sol
É a Primavera
Que corre à nossa volta
Sem sequer sonhar com o mal
E dá-me a certeza de que sou imortal
E nos seus olhos
Nos seus sorrisos
Eles dão-nos a certeza
De que, quando crescerem,
Não perderão
Essa inocente beleza
Nós nunca iremos morrer
Tu e eu e as duas estrelas
E sabe mesmo bem
Poder ver coisas tão belas
A brincar e a aprender, ele e ela, lado a lado
Nós não vamos a nenhum lado
Digam a Deus para esperar sentado
8 Comments:
Uma lágrima, foi o que saiu...
... tão bonito
e Deus esperou?
Eu nunca hei-de morrer
Para quê? Não é preciso
:)
Hallo, Selene.
Espero q tenha sido de alegria.
:*
Hallo, Segura.
Por enquanto, q remédio tem Ele. Não sei se estará mt satisfeito com isso, mas olha... é assim a vida...
E a morte :)
:*
Bem, não foi propriamente de alegria :) Foi a intensidade do teu poema...acho que foi uma lágrima de esperança :)
Nesse caso, ainda bem :)
:*
:)
Nada, a não ser a dor nas suas variadas formas, morre realmente...
Beijo grande, amigo querido
Hallo, amiga.
Talvez tenhas razão, n sei. Mas há mts coisas q se transformam de tal forma q é cm se tivessem morrido e dessem lugar a outras.
:* & []
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